20 Oct 2011
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23 May 2011
20 May 2011
18 May 2011
5 May 2011
28 Apr 2011
27 Apr 2011
"What came first, the music or the misery? People worry about kids playing with guns, or watching violent videos, that some sort of culture of violence will take them over. Nobody worries about kids listening to thousands, literally thousands of songs about heartbreak, rejection, pain, misery and loss. Did I listen to pop music because I was miserable? Or was I miserable because I listened to pop music?" in High Fidelity (2000)
Lembrei-me deste filme/livro e o porquê de às vezes me apetecer ouvir The Smiths. É difícil imaginar que alguém possa estar mais descontente com o mundo do que o Morrissey, por isso, ocasionalmente é terapêutico ouvi-lo.
Lembrei-me deste filme/livro e o porquê de às vezes me apetecer ouvir The Smiths. É difícil imaginar que alguém possa estar mais descontente com o mundo do que o Morrissey, por isso, ocasionalmente é terapêutico ouvi-lo.
21 Apr 2011
12 Apr 2011
Radiospotting #5
Odeio regras, não gosto de prontuários nem de leis e, acima de tudo, odeio saber que existem pessoas que ouvem músicas com regra. Porque é que um DJ não pode passar um slow logo a seguir a uma música de trance? No radiospotting, a regra é simples: mostrar boa música.
Seja lá o que isso for, seja lá ao que isso soar. Desde que não soe a Coldplay.
A periodicidade de novos episódios também não tem regras, talvez por isso o último tenha sido na última década, há praticamente dois anos. Mas, já que não há bolo para apagar as velas, então que seja a música a marcar o aniversário deste blog que sofre de problemas de identidade desde o primeiro dia. E ainda bem que assim é. Have fun :)
Happy Birthday
E de repente, este blog já tem seis anos. Muita coisa mudou neste tempo todo.
Por exemplo, em 2005, o bolo da moda era o scone, hoje em dia é o cupcake.
25 Mar 2011
24 Mar 2011
Nós
Leve.
Voava sobre o vento que trazia a manhã até despentear os seus cabelos longos.
Despertava assim todos os dias, ou só naqueles dias em que queria fazer mais do que existir.
Deixava-se levar pelas palavras que ouvia das bocas ruidosas que se soltavam por aí.
Escutava-as e pensava que um dia as iria apanhar.
Assim como se apanha fruta num pomar alheio.
Como se rouba um coração aflito de tanto bater.
Como se tira a vida a uma flor, por amor.
E foi assim que soube que desconhecia o eu.
Afinal esse eu não era um eu. Era um nós.
Voava sobre o vento que trazia a manhã até despentear os seus cabelos longos.
Despertava assim todos os dias, ou só naqueles dias em que queria fazer mais do que existir.
Deixava-se levar pelas palavras que ouvia das bocas ruidosas que se soltavam por aí.
Escutava-as e pensava que um dia as iria apanhar.
Assim como se apanha fruta num pomar alheio.
Como se rouba um coração aflito de tanto bater.
Como se tira a vida a uma flor, por amor.
E foi assim que soube que desconhecia o eu.
Afinal esse eu não era um eu. Era um nós.
22 Mar 2011
Entretenimento para adultos
Tenho um amigo que queria ser pornstar, mas o melhor que conseguiu foi entrar para a secção de ménage do Continente.
8 Mar 2011
21 Feb 2011
Rave Culture is Back!
Ok, é oficial. Há um novo movimento. Viva o revivalismo. E viva o house de 1989, dos sintetizadores 808 da Roland. E venham daí as t-shirs com o clássico smile amarelo.
Estes dois vídeos foram feitos entre o final do ano passado e o princípio deste. Estou em choque. Não pela imitação - discutivelmente - descarada dos Inner City ou dos 808 State, mas por isto me ter soado tão bem e por de alguma forma fazer tanto sentido. O house teve sempre essa capacidade, que era de fazer juntar as pessoas, de as fazer celebrar só porque sim, só porque estão vivas. E aqui estou eu a bater o pé e a mexer discretamente o pescoço, a imaginar o que vou andar a curtir nas pistas de dança nos próximos tempos. Ou simplesmente nos meus solitários e reservados headphones. É que isto de ser revivalista e actual ao mesmo tempo é muito difícil de explicar a quem não nos entende. Sem querer ser pretensioso, claro :)
18 Feb 2011
10 Feb 2011
10 Jan 2011
7 Jan 2011
Ideias para o pacote de austeridade
A partir da meia noite de 7 de Janeiro, multar as pessoas que ainda exibam decorações natalícias.
Presidenciais
Quanto a este assunto, quero apenas deixar algumas notas:
O Aníbal não dá Cavaco a ninguém.
O Manuel Alegre é triste.
O Defensor já não é de Chaves.
O Fernando Nobre enche chouriços.
O Aníbal não dá Cavaco a ninguém.
O Manuel Alegre é triste.
O Defensor já não é de Chaves.
O Fernando Nobre enche chouriços.
Passa tempo.
Lembro-me da primeira vez que entrei num Starbucks. Não foi em NY, não foi em Londres nem mesmo em Paris. Foi cá, em Alfragide, no Alegro. Sentia-me sempre fascinado quando via a marca Starbucks no Seinfeld, a maneira como falavam dos Frappucinos, Moccacinos e outros cinos, que no fundo são apenas versões mais ou menos kitadas do nosso galaão. Estive lá duas vezes. A magia desfez-se, afinal aquilo não passava de um sítio com mau café (sim, o nosso café é muito bom, dos melhores do mundo segundo os connesseurs), onde as pessoas passam o tempo a fazer de conta que estão muito ocupadas a mexer nos seus laptops e telefones. Mas há uma coisa mágica no Starbucks. Há uma coisa mágica em todos os cafés. É o facto de nos podermos sentar e ficar a olhar para quem passa. Não acham isso mágico? Eu acho. Era capaz de passar horas e horas simplesmente a olhar para as pessoas e a imaginar que histórias escondem. Como se vestem, que atitude têm, a maneira como andam. No fundo, como comunicam propositadamente ou involuntariamente com o mundo. Eu acredito que em cada um de nós há um voyeur. É inegável. Na minha opinião, só isso já explica 80% sucesso das redes sociais. Os outros 20% são o desejo escondido, que é comum a muita gente: "um dia vou para o campo plantar batatas".
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