11 Jan 2010

Coisas que acontecem em restaurantes e que já fizeram mais sentido.

Não sou gajo de beber vinho desalmadamente às refeições. E devo ser dos poucos portugueses a achar o Mateus Rosé o melhor vinho produzido em terras lusas.

Mas nunca percebi uma coisa. Quando pedimos um garrafa de vinho num restaurante, porque é que o temos de provar em frente ao empregado? É suposto fazermos aquela cara desconfiada de quem está a orientar toda e qualquer célula do cérebro para o paladar se concentrar no sabor de um vinho, que provavelmente até já bebemos mais do que uma vez? E porque é que é sempre o homem a provar, se estiver acompanhado por uma mulher? Feministas, isto já dava assunto suficiente para uma cartinha destinada às escolas de empregados de mesa e afins.

Tenho vontade de entrar num restaurante, pedir um vinho e dizer que não gosto. Que cara vai fazer o empregado? Devo estar no meu direito... - "Pois, sabe, a colheita de 2004 é que era boa, a de 2005 apanhou com muita geada. Não quero".

E porque é que se pedir uma cerveja e uma coca-cola, a cerveja vem logo para mim? Nem perguntam. Feministas, mais uma vez estou-vos a dar pano para mangas.

Já que estou a falar para os senhores da hotelaria, deixo aqui mais um recado: ter o hálito a cheirar a mentol não me dá vontade de deixar uma gorjeta melhor.

2 comentários:

Asca said...

Sabes como é..
Há que manter esse ar jovem e sorridente!

Surpresas tem acontecer sempre ;)


PS:Bora dizer que não gostamos do vinho?!lolol

Anonymous said...

Olá

só agora encontrei este blog.

Olha, costumava ir a um restaurante, ou seja já fazia parte da família, não sei bem porquê mas davam-me sempre a mim o vinho a provar, há tenho que dizer que sou uma mulher e costumava e costumo ser eu a escolher o vinho, sei lá adoro vinho tinto. Pois um dia decidimos comentar o facto eu e o meu marido.
Pois não é que da vez seguinte mandaram-no a ele provar o vinho ( que ultraje), pois não é que ele diz que não presta... Bem não queiram imaginar a cara... Mas imediatamente mandaram vir outra garrafa, claro que disfize-mos o engano.
Lembro-me que das vezes seguintes provava-mos os dois.
Mas ficou sempre aquele sorrisinho malandro entre todos...