10 Jan 2011

7 Jan 2011

A moda tem coisas estranhas.

De repente, as ruas estão repletas de pescadores e lenhadores.

Ideias para o pacote de austeridade

A partir da meia noite de 7 de Janeiro, multar as pessoas que ainda exibam decorações natalícias.

Presidenciais

Quanto a este assunto, quero apenas deixar algumas notas:

O Aníbal não dá Cavaco a ninguém.

O Manuel Alegre é triste.

O Defensor já não é de Chaves.

O Fernando Nobre enche chouriços.

Passa tempo.

Lembro-me da primeira vez que entrei num Starbucks. Não foi em NY, não foi em Londres nem mesmo em Paris. Foi cá, em Alfragide, no Alegro. Sentia-me sempre fascinado quando via a marca Starbucks no Seinfeld, a maneira como falavam dos Frappucinos, Moccacinos e outros cinos, que no fundo são apenas versões mais ou menos kitadas do nosso galaão. Estive lá duas vezes. A magia desfez-se, afinal aquilo não passava de um sítio com mau café (sim, o nosso café é muito bom, dos melhores do mundo segundo os connesseurs), onde as pessoas passam o tempo a fazer de conta que estão muito ocupadas a mexer nos seus laptops e telefones. Mas há uma coisa mágica no Starbucks. Há uma coisa mágica em todos os cafés. É o facto de nos podermos sentar e ficar a olhar para quem passa. Não acham isso mágico? Eu acho. Era capaz de passar horas e horas simplesmente a olhar para as pessoas e a imaginar que histórias escondem. Como se vestem, que atitude têm, a maneira como andam. No fundo, como comunicam propositadamente ou involuntariamente com o mundo. Eu acredito que em cada um de nós há um voyeur. É inegável. Na minha opinião, só isso já explica 80% sucesso das redes sociais. Os outros 20% são o desejo escondido, que é comum a muita gente: "um dia vou para o campo plantar batatas".